O que é educação financeira?
A educação financeira é um processo em que as pessoas melhoram a sua compreensão em relação ao dinheiro, se mantendo bem informadas em questões econômicas do país e do mundo e realizando compras conscientes, com escolhas bem fundamentadas.
Mas é claro que as crianças ainda não são aptas a tomarem decisões com base em questões econômicas no país e no mundo.
É por isso que a educação financeira para crianças acontece na escola por meio da informação, formação e orientação, para que elas possam desenvolver os valores e as competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos nelas envolvidos.
Assim, elas terão as habilidades necessárias para fazer escolhas bem-informadas, saber onde procurar ajuda e adotar ações que melhorem seu bem-estar quando adultas.
Isso significa que, no dia a dia, conceitos como juros, inflação, aplicações financeiras, rentabilidade, investimentos e impostos devem ser abordados em sala de aula. Mas o ensino vai além, ajudando as crianças a desenvolverem comportamentos saudáveis relacionados às finanças.
Assim, eles poderão tomar decisões mais conscientes e responsáveis desde cedo.
Como as crianças enxergam o dinheiro?
Crianças até 5 anos
Na primeira infância, as crianças começam a entender o que é dinheiro e como ele é ganho. Por eles ainda não entenderem contas, valores e quantidade, o contato ainda deve ser esporádico.
Crianças de 6 a 11 anos
A partir dos 6 anos, os alunos já tem uma base sobre o que é dinheiro e podem ter uma maior compreensão sobre o assunto. É aqui que o cofrinho entra em ação, mostrando a importância de economizar para o futuro.
A montagem de cofrinhos, inclusive, é uma ótima tática para levar o assunto para a sala de aula de uma maneira leve e divertida.
Os pais também podem ser convidados a participar desse ensino com a implementação de uma mesada. Mesmo que seja apenas uma moedinha de R$ 0,10 colocada a cada duas semanas no cofrinho feito pela criança, ela terá uma experiência divertida que lhe mostra como pensar no dinheiro no presente e no futuro.
Adolescentes
Dos 12 anos em diante, o adolescente já está pronto para ganhar mais responsabilidades, como um aumento na mesada para comprar lanches na escola e investir em passatempos que lhes interessam.
Já na sala de aula, assuntos como a importância de economizar para alcançar metas e os perigos do consumismo são apenas alguns dos vários tópicos a serem tratados com ainda mais frequência.
Aulas focadas em termos como juros, impostos e taxas também são relevantes para garantir a formação de adultos conscientes e focados.
Vejamos os benefícios
A verdade é que a educação financeira para crianças e adolescentes só lhes trará benefícios. Mas, de maneira resumida, podemos afirmar que esse aprendizado ajudará a:
- Identificar Armadilhas Psicológicas Financeiras;
- Resolver problemas com pensamento crítico;
- Tomar decisões conscientes e saudáveis, baseadas na mudança de atitude;
- Consumir e poupar de modo ético, consciente e responsável;
- Planejar em curto, médio e longo prazo;
- Distinguir desejos de necessidades;
- Desenvolver a cultura da prevenção;
- Ter postura criativa e empreendedora.
Constituído com base nos eixos Educação, Economia e Psicologia, o Gênio das Finanças propõe uma mudança de perspectiva, consolidando o viés comportamental da aprendizagem em um conteúdo que é totalmente aplicável à realidade dos estudantes.
Fonte: Gênio das Finanças (Parceira do CCIM)